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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CONSUMO DE CRACK SE ESPALHA COM TODA SOCIEDADE - trabalhando com a leitura, estrutura e produção de textos.


O texto abaixo é bem interessante para trabalharmos com Artigos de Opinião, reportagens, textos jornalísticos, documentários, relatos, a partir da leitura, interpretação e discussão acerca do mesmo.



Consumo de crack se espalha por toda sociedade.


Um alerta para pais e filhos: o consumo de crack, uma das drogas mais baratas e também das mais devastadoras, está se espalhando por todas as camadas da população.

(Matéria exibida pelo Jornal Nacional na Rede Globo de televisão, no dia 08/04/2009).


Em São Paulo, o número de usuários das classes de maior renda que procuram ajuda para se livrar do crack mais do que dobrou.

A liberdade sobre duas rodas, sobre uma moto, é a nova fonte de prazer do comerciante Alexandre Néri, que por 13 anos, viveu aprisionado pelo crack.

"Você não consegue comer direito, não consegue dormir direito, não consegue trabalhar direito, não consegue arrumar uma namorada porque tudo lhe atrapalha. Eu estou há dois anos sem usar droga", conta Néri.

Também de uma família de classe média, um rapaz que prefere não se identificar, começou a usar cocaína e crack aos 14 anos. Pela droga, ele abriu mão do conforto de ter carro e casa na praia. "Eu cheguei ao ponto de roubar em casa, a ficar na rua. Como o cara se afunda, quando ele entra nessa, acaba levando a família toda junto," ressalta o jovem.

Ao contrário da cocaína, que sempre foi consumida pelas classes mais altas, o crack era usado por pessoas pobres, principalmente por moradores da rua de uma área do Centro de São Paulo. Agora aos 20 anos, depois de chegar à cidade, a droga ultrapassou os limites da chamada "cracolândia" e virou um problema também na elite da maior metrópole do Brasil.

Em dois anos, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, o total de atendimentos a usuários de crack e cocaína aumentou 71% na rede estadual de saúde (de 1.538 atendimentos, em 2006, para 2.638 atendimentos, em 2008). Já o número de tratamentos de pessoas que ganham acima de 20 salários-mínimos mais do que dobrou: cresceu 155% (de 152 atendimentos, em 2006, para 388 atendimentos, em 2008).

Luizemir Lago, diretora de um dos centros de recuperação, acredita que o crack seduziu a classe média porque é mais barato e mais potente. A forma de consumo também é diferente da que se vê nas ruas.

"Tem gente consumindo crack misturando com maconha, misturado com cigarro. São formas assim, bem banais, que não chamam tanto a atenção", afirma Luizemir.

O tratamento é domorado, mas já devolveu a autoconfiança ao rapaz que, depois de oito anos de uso, admitiu que perdeu a droga. "Não é fácil. è difícil. è uma luta constante. Tem que matar um leão por dia. Vou conseguir. Estou determinado e eu vou conseguir", enfatizou o jovem.







OBS: com o uso deste texto, ainda é possível explorar recursos morfológicos, estrutura de períodos compostos, conectivos e tipos de verbos e complementos verbais como sugestão. Abraços.

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